VOLUPTUOSIDADE
O ardor palpita nas tuas veias,
Tentas arduamente largar as tuas pobres e tristes idéias,
Que outrora tentaste alimentar.
O teu corpo, uma vez como uma pena,
Dançou ao som do silêncio, de uma noite serena,
Onde os vales e rios se abriram para ti,
Num momento que desejaste não ter fim.
E tocaste o paraíso e o inferno,
Com as tuas singelas mãos,
Agora guardas o saber de todos os outros ermitas.
Quem olha para ti, vê uma pobre e triste figura.
Só me resta perguntar:
Onde está a paixão que te elevava ao expoente da tua altura?
Será que foi verdadeira ou não passou de uma fantasia imatura?
A resposta reside somente dentro do teu ser,
Mas eu tenho um pressentimento,
Que ninguém a vai conhecer...
Tiago Rações
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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